MULHERES NÃO TÊM QUE CHORAR

Aprendi com o poeta William Shakespeare que “Chorar é diminuir a intensidade da dor”. Por isso em todas as situações que vivi, de profunda dor e tristeza, eu chorava por horas, dias, meses e muitas vezes por anos. O que eu nunca havia parado para pensar é: por que meu choro, em vez de diminuir a intensidade da minha dor, muitas vezes potencializa aquilo que estou sentindo e me faz pensar em muitos momentos que a única solução para o fim dessa dor seria a morte?

Ao acessar as memórias mais profundas da minha mente e ao me permitir, de uma vez por todas, tratar as dores mais profundas do meu coração, entendi que muitas delas estavam diretamente ligadas a dores de minha infância, adolescência e juventude, dores que guardei a sete chaves no inconsciente da minha mente, para que elas nunca mais me machucassem da forma que um dia já me machucaram.

O que eu não sabia é que, caso eu tivesse coragem para acessar todas as dores do meu passado que estavam arquivadas no mais profundo do meu ser, estaria dando um grande passo para alcançar a cura física, mental e espiritual que eu tanto desejava.

Neste livro conto como consegui entender que os fatos trágicos da minha vida me potencializaram para que eu chegasse até aqui e que, sim, é possível viver uma vida de amor e paz mesmo que situações adversas tentem nos transformar em pessoas amargas e sem esperança.

Carol Costa