Cristo (Jesus, o homem mais amado da história – Livro 2)

Rodrigo Alvarez lança sequência de Jesus: O homem mais amado da história, narrando os fatos que se seguiram à Crucificação e a trajetória dos apóstolos no início do cristianismo

  O que aconteceu depois da crucificação de Jesus? De que maneira os apóstolos se organizaram para transmitir a mensagem deixada por seu mestre? Esses e outros questionamentos são respondidos por Rodrigo N. Alvarez em Cristo, lançamento de novembro da Editora Sextante, que traz a sequência do extenso trabalho feito pelo escritor no decorrer de sua carreira. Como correspondente internacional da TV Globo, Alvarez já esteve em mais de 50 países e morou em outros cinco. A longa passagem por Jerusalém foi a experiência que o formou como escritor e serviu de base para suas pesquisas. Em Cristo, segundo volume da série Jesus: O homem mais amado da história, o autor se utiliza de um vasto material, de originais bíblicos a descobertas arqueológicas, passando pelas extensas coleções de evangelhos apócrifos, para narrar os acontecimentos após a morte de Jesus e detalhar as perseguições e os desafios enfrentados pelos primeiros cristãos para espalhar sua fé. Imagens de pinturas ilustram a narrativa, com obras de arte de variadas épocas retratando cenas dos evangelhos – e muitas vezes se contrapondo ao texto do livro. Levantando pontos importantes da história cristã, Rodrigo destaca como Jesus foi revolucionário à frente de seu tempo, um homem que pregava o amor e tratava todos igualmente. O autor chama atenção para alguns temas mais sensíveis que muitas vezes são tratados como tabu para os cristãos, como a homossexualidade. “Jesus Cristo nunca discriminou ninguém. Pelo contrário, sabemos muito bem como Jesus acolheu aqueles que a sociedade judaica de seu tempo discriminava, e assim o mestre de Nazaré disseminou a ideia de que era preciso amar ao outro incondicionalmente”, comenta o autor. Outro aspecto da obra que exemplifica como Jesus rompeu com as barreiras de seu tempo era a proximidade com Maria Madalena, mesmo que não fosse comum uma mulher ser tratada de igual para igual com os homens. O autor comenta que, após a morte de Jesus, o nome de Madalena poderia ter sido lembrado para liderar os fiéis. “Numa eleição equilibrada, seria preciso dar voz também a Madalena, ao menos para que ela se candidatasse, pois andava sempre muito próxima do mestre e, mesmo que os outros apóstolos se negassemm a aceitar, foi a primeira a ter notícia da Ressurreição. Mas Pedro nunca fez questão de esconder seu incômodo com a presença de Madalena, e não a reconheceria como sacerdotisa, muito menos apóstola, e jamais como candidata a liderar os homens.” Autor de outros nove títulos e com mais de 800 mil exemplares vendidos na carreira, seus livros já foram publicados no Brasil, México, Colômbia e em Portugal. Atualmente, Rodrigo Alvarez vive na França e se dedica também ao seu canal do YouTube, Antimatéria, em que debate temas ligados a religião, ciência, filosofia, cinema e literatura.