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Arte, literatura e os artistas

Sigmund Freud
O que a Psicanálise tem a dizer sobre a arte, a literatura e os artistas? Ou, por outro lado: em que medida o que aprendemos com a arte, a literatura e os artistas pode nos abrir caminhos na clínica psicanalítica? Que aproximações podemos fazer entre o trabalho do artista e o do psicanalista? Em que eles se distanciam? Tem a arte o poder de atenuar o sofrimento psíquico? Possui o artista uma melhor disposição para sublimar? Os textos reunidos nesta coletânea constituem a quase totalidade das incursões de Freud nesses domínios e contêm os principais elementos para responder a essas indagações. Mas qual o estatuto dessas incursões? É como leigo, portanto, que o criador da Psicanálise investiga os processos criativos do poeta ou enfrenta o problema clássico do estatuto da “catarse”? É por puro diletantismo que ele aborda uma lembrança de infância de Leonardo da Vinci ou uma de Goethe? Ou então o que dizer da cuidadosa leitura do mármore, atenta aos detalhes quase imperceptíveis do Moisés de Michelangelo e dos paradoxos da sublimação nele implicados? Por que razões, afinal, Freud recorre a Shakespeare quando se trata de abordar as metamorfoses do desejo e as modificações da imagem da mãe ao longo da vida?  E ainda a Dostoiévski quando aborda os mecanismos de atenuação e ocultamento do desejo de morte do pai? O que as diferenças entre o chiste, o cômico e o humor nos ensinam sobre o Supereu? Completam a coletânea um dos mais belos textos de Freud, que narra um passeio em companhia do poeta Rainer Maria Rilke e de Lou Andreas-Salomé, além do discurso proferido quando recebeu o Prêmio Goethe.
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O que a Psicanálise tem a dizer sobre a arte, a literatura e os artistas? Ou, por outro lado: em que medida o que aprendemos com a arte, a literatura e os artistas pode nos abrir caminhos na clínica psicanalítica? Que aproximações podemos fazer entre o trabalho do artista e o do psicanalista? Em que eles se distanciam? Tem a arte o poder de atenuar o sofrimento psíquico? Possui o artista uma melhor disposição para sublimar?

Os textos reunidos nesta coletânea constituem a quase totalidade das incursões de Freud nesses domínios e contêm os principais elementos para responder a essas indagações. Mas qual o estatuto dessas incursões?

É como leigo, portanto, que o criador da Psicanálise investiga os processos criativos do poeta ou enfrenta o problema clássico do estatuto da “catarse”? É por puro diletantismo que ele aborda uma lembrança de infância de Leonardo da Vinci ou uma de Goethe? Ou então o que dizer da cuidadosa leitura do mármore, atenta aos detalhes quase imperceptíveis do Moisés de Michelangelo e dos paradoxos da sublimação nele implicados?

Por que razões, afinal, Freud recorre a Shakespeare quando se trata de abordar as metamorfoses do desejo e as modificações da imagem da mãe ao longo da vida?  E ainda a Dostoiévski quando aborda os mecanismos de atenuação e ocultamento do desejo de morte do pai? O que as diferenças entre o chiste, o cômico e o humor nos ensinam sobre o Supereu?

Completam a coletânea um dos mais belos textos de Freud, que narra um passeio em companhia do poeta Rainer Maria Rilke e de Lou Andreas-Salomé, além do discurso proferido quando recebeu o Prêmio Goethe.

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Book Details

Author: Sigmund Freud
ISBN: 9788582176030
Publisher: Autêntica
Publication year: 2015
Cover: Brochura - Paperback / softback
Pages: 344
Language: Portuguese (Brazil)
Dimensions: 21.0 x 14.0 cm

More about the book

Sigmund Freud

“Há algum tempo na companhia de um amigo taciturno e de um jovem, mas já famoso e conhecido poeta, fiz um passeio em meio a uma florescente paisagem de verão. O poeta admirava a beleza da natureza a nossa volta, mas sem que pudesse se alegrar por isso. Perturbava-o a ideia de que toda aquela beleza estava destinada a perecer, de que no inverno ela desapareceria dali [...]. Mas contesto o poeta pessimista, que associa a transitoriedade do belo com sua desvalorização. Ao contrário, há um aumento de valor! O valor da transitoriedade é raro em nossa época. A limitação das possibilidades de fruição eleva sua preciosidade. Considero incompreensível que a ideia da transitoriedade do belo possa perturbar nossa alegria diante dele. No que diz respeito à beleza da natureza, após sua destruição pelo inverno, ela voltará novamente no próximo ano, e esse retorno em relação à duração de nossa vida deveria ser caracterizado como eterno. Vemos a beleza do corpo humano e do rosto se desvanecer no interior de nossa própria vida, mas esta efemeridade acrescenta, com seus estímulos, uma nova beleza.”

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