O enredo do volume 2 de Trapaça – Saga Política no Universo Paralelo Brasileiro começa horas antes do ponto em que se encerra a história do volume 1.
O diapasão temporal vai da madrugada do dia 1º de outubro de 1992, quando Itamar Franco assumiria a Presidência da República substituindo Fernando Collor, que passava a responder a um processo de impeachment, até a segunda-feira, 26 de abril de 1999, quando o ex-presidente do Banco Central, Francisco Lopes, sai preso do Senado Federal.
Luís Costa Pinto considera que, naquele episódio, encerra-se o ciclo virtuoso dos mandatos de Fernando Henrique Cardoso como presidente. Afinal, o sociólogo sucedera a Itamar depois de ser um excelente e improvável ministro da Fazenda e de ter liderado a equipe que formulou e implantou o Plano Real.
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US$30.40
Book Details
Author:
Luís Costa Pinto
ISBN:
9786556470047
Publisher:
Geração Editorial
Publication year:
2020
Cover:
Brochura - Paperback / softback
Subtitle:
Saga política no universo paralelo brasileiro
Pages:
400
Edition:
1ª edição
Language:
Português (Brasil)
Dimensions:
23.4 x 15.6 cm
More about the book
Trapaça Vol 2
Itamar Franco - Fernando H. Cardoso
Luís Costa Pinto era ainda um jovem e pouco experiente jornalista pernambucano de 23 anos quando se deparou com o caso que levaria ao primeiro impeachment de presidente brasileiro eleito pelo voto, após 24 anos de ditadura militar. Quase trinta anos depois dos acontecimentos, e distanciado deles, o agora experiente jornalista e consultor de comunicação (e política) os rememora. Ao longo de oito capítulos muito bem costurados, o autor narra os bastidores da política e do jornalismo político a partir do epicentro dos acontecimentos: Brasília. Os jornalistas são personagens e sujeitos da história. As intrigas profissionais e os dramas pessoais de repórteres e de fontes se entrelaçam na trama e, novamente, por meio de fatos, forma-se um painel de casos reais que podem ser estudados pela Ciência Política – e tudo narrado em ritmo de thriller jornalístico. São oito capítulos: “O presidente improvável”, sobre o governo Itamar; “O processo implacável”, contando bastidores da CPI dos Anões do Orçamento; “O plano inimaginável”, que narra a formulação do Plano Real e a guerra de vaidades da equipe de economistas estatais; “A utopia do possível”, aonde são trazidos à tona os primeiros escândalos do governo FHC; “O assassino invisível”, em que se rememora o crime e as tortuosas investigações em torno do jamais desvendado assassinato de PC Farias; “Poder, um corruptor incorrigível”, sobre a quebra do Banco Econômico e as intervenções em outras instituições financeiras como o Banco Nacional e o Mercantil de Pernambuco; “A solidão impensável”, um relato de como Fernando Henrique foi obrigado a reinventar-se politicamente depois de perder o ministro Sérgio Motta e o deputado Luís Eduardo Magalhães, mortos num intervalo de três dias no início da campanha de reeleição; e “O fim: imprevisível?”, contando como a vitória de FHC em 1998, em meio a uma campanha que escondeu a sobrevalorização do real ante o dólar e os desvios do processo de privatização das empresas de telefonia, pode ser considerada estelionato eleitoral e maculou o segundo mandato do presidente eleito pelo PSDB. O leitor fecha o livro certo de saber mais profundamente fatos contemporâneos do Brasil e com melhores e mais assertivas sobre como funcionam as coisas no mundo do jornalismo e da política. Luís Costa Pinto, por meio dessa “saga política no universo paralelo brasileiro” parece estar a atualizar o clássico da crônica “A Vida Como Ela É”, de Nelson Rodrigues. O faz, contudo, atendo-se ao submundo brasiliense e das redações.Sobre o Autor Luís Costa Pinto nasceu no Recife em 1968. Jornalista, formou-se na Universidade Federal de Pernambuco. Entre 1988 e 2002 atuou nas principais redações de jornais e revistas do Brasil, destacando-se em Veja, O Globo e Época.“Se você acha que sabe tudo o que aconteceu no Brasil depois da queda de Fernando Collor – tema do Volume 1 desta saga – vai se surpreender de novo agora, com este Volume 2.” - Luiz Fernando Emediato (Escritor e Jornalista)
“Avesso a adjetivos e circunlóquios e, por vezes, rude na defesa dos seus princípios, Luís Costa Pinto não se vexa de deixar mal na fita, dando nomes aos bois, alguns caciques da imprensa, hoje decadentes, mas que ainda tinham muito poder naquela época.” - Ricardo Kotscho (Jornalista) “Descobrir como um jornalista lidou com os desafios de narrar acontecimentos adversos numa época em que o rito democrático era novidade, é algo instigante. Essa expertise é muito diferente do trabalho de ‘postadores’ em redes sociais. Encontramos isso no segundo volume de Trapaça.” - Juliana Fratini (Cientista política)
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